E não é que Andres está sendo realmente um presidente muito ousado. Depois de contratar um jogador que, apesar de gênio, estava totalmente desacreditado, como Ronaldo, o revolucionário presidente do bando de loucos, aposta agora em uma estrela Hollywoodyana: o mutante Wolverine. Definitivamente, esse aí é um homem de garra...
Ao circular pela forte cena roqueira de Porto Alegre, fique atento. Se avistar um curioso trio de terno, gravata e costeletas, pode se tratar do elegante conjunto musical Os Efervescentes.
Atualmente composto por Beto Stone (bateria/vocal), Daniel tessler (guitarra/vocal) e Eduardo Barreto (baixo/vocal), esse vibrante power trio gaúcho já passou por várias formações. Chegou até a contar, em sua formação inicial, com o atual grande cachorro Rodolfo Krieger (seria ele parente de Robby?), que em sua época efervescente fazia o vocal e a guitarra.
Influências sessentistas, incorporadas à nossa época, originam o rock dançante e direto dos rapazes, repleto de guitarras rasgantes e arranjos vocais bem trabalhados. O resultado desta fervilhante mistura é diversão garantida para apreciadores do rock.
Após um longo período de apresentações em diversos estados do país, a banda está em seu melhor momento, em fase de pré-lançamento do aguardado disco de estréia, que foi gravado e produzido por Ray Z e mixado por Marcelo Fruet.
Há exatamente 15 anos o esporte brasileiro perdia um dos maiores ídolos de sua história. Em um dia que ficaria marcado para sempre na mente dos brasileiros, Ayrton Senna, tricampeão mundial de Fórmula 1, perdeu a vida em um violento acidente no GP de San Marino, em Ímola, na Itália. Foi um final de semana trágico para a Fórmula 1, repleto de acidentes. O primeiro deles ocorreu na sexta-feira anterior à corrida, quando o então novato Rubens Barrichello perdeu o controle de sua Jordan, passou por cima de uma zebra e voou da pista, chocando-se violentamente contra uma barreira de pneus. O piloto sofreu apenas alguns arranhões e uma fratura no nariz, mas foi o suficiente para tirá-lo da corrida. Já no sábado, véspera do GP, um acidente mais grave aconteceu. O piloto austríaco Roland Ratzenberger, da equipe Simtek, perdeu a asa dianteira de seu carro na fatídica curva Tamburello e bateu violentamente na curva seguinte. Ele foi atendido e levado ao hospital, mas morreu minutos depois. A reação dos pilotos, principalmente de Senna, a este acidente foi passar o resto da manhã reunido com outros pilotos, com o objetivo de recriar a antiga Comissão de Segurança dos Pilotos, a fim de aumentar a segurança na F1, mas, apesar de tudo, todos concordaram em correr no dia seguinte. Os sinais de que o trágico final de semana não havia terminado continuaram após a largada da corrida, no domingo. Ayrton largou na primeira posição, mas logo na largada J.J. Lehto, da Benetton, deixou seu carro morrer. A maioria dos pilotos conseguiu desviar do carro de Lehto, mas Pedro Lamy, da Lotus-Mugen, não conseguiu e bateu na parte traseira da Benetton, obrigando o safety car a ficar na pista por 5 voltas. A corrida foi reiniciada na sétima volta e logo Senna fez uma das voltas mais rápidas, iniciando a que seria a sua última de todas. Ao entrar na curva Tamburello, Ayrton perdeu o controle de sua Williams, seguiu reto e chocou-se violentamente contra o muro de concreto. Ele foi atendido ainda na pista, ao lado de seu carro destruído e logo depois foi levado para um hospital, onde foi constatado um sério dano cerebral. Poucas horas depois Ayrton Senna foi declarado morto.
Ayrton Senna foi uma figura admirada em um país carente de ídolos. Além de ter sido um piloto espetacular e um dos maiores ídolos da história do esporte brasileiro, ele era de um carisma inigualável. Agressivo nas pistas e um tanto quanto tímido fora delas, Senna declarou que sempre teve uma preocupação em relação à situação social do Brasil e que pretendia fazer algo que ajudasse principalmente crianças carentes. Ele nao realizou este sonho antes de morrer, mas pouco tempo depois sua família criou o Instituto Ayrton Senna, que até hoje já ajudou mais de 11 milhões de crianças em todo o país. Sua morte é lembrada todos os anos não só pelos fãs brasileiros, mas em todo o mundo. Porém, maior que a lembrança de sua morte são as lembranças de seus grandes feitos, que apenas não são inigualáveis por que sua carreira foi encerrada bruscamente quando muito mais poderia ter acontecido de bom. Certa vez, quando atravessava uma fase ruim, pouco antes de sua morte, Senna disse: "Quero sair deste buraco em que me encontro. Creio que posso correr até o ano de 2000. Posso chegar, inclusive, ao pentacampeonato mundial, como Fangio". Infelizmente, o destino não permitiu que isto acontecesse, mas quem é que não se emociona até hoje quando assiste à chegada de alguma das suas emocionantes corridas vencidas ao som do tema da vitória?